Durante o Google I/O 2025, o Google apresentou uma transformação radical em seu buscador: o AI Mode.
Com visual e funcionamento que lembram o ChatGPT, essa nova aba inaugura uma experiência de busca muito mais conversacional, personalizada e multimodal.
Para quem trabalha com SEO — ou depende da busca orgânica para atrair visitantes e clientes — essa mudança é profunda e exige adaptação imediata.
O que é o AI Mode?
O AI Mode é uma nova aba no buscador do Google (ao lado de Imagens, Notícias, Vídeos etc.), que traz respostas geradas por inteligência artificial, baseadas nas perguntas feitas pelo usuário.
Em vez de simplesmente listar links, o Google entrega um resumo direto, dinâmico e contextual, podendo incluir integrações com ferramentas como Google Maps ou até respostas personalizadas com base em dados do Gmail do usuário.
Como funciona na prática?
- Antes: 10 links azuis tradicionais.
- Agora: Apenas 3 citações/websites destacados, com respostas em linguagem natural e possibilidade de perguntas subsequentes sem sair da interface do Google.
- O objetivo é manter o usuário na plataforma, oferecendo respostas completas e interativas, reduzindo a necessidade de cliques externos.
O que muda com isso?
- Menos cliques nos resultados tradicionais: Se o usuário encontra a resposta diretamente no AI Mode, menos visitas serão geradas para os sites ranqueados. O CTR orgânico já caiu de 1,41% para 0,64% em alguns mercados, uma redução de mais de 50%.
- Valorização do conteúdo útil e profundo: A IA tende a citar conteúdos que oferecem autoridade, clareza, profundidade e respostas completas, alinhados a critérios de E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness).
- SEO técnico e estrutura bem definida ganham ainda mais importância: Dados estruturados (Schema.org), performance, headings claros e FAQs são fundamentais para que o conteúdo seja compreendido e destacado pela IA.
- Publicidade terá que se reinventar: Em uma interface conversacional, anúncios tradicionais perdem naturalidade, valorizando ainda mais o tráfego orgânico como canal estratégico de aquisição.
Quem será mais impactado?
- Negativamente: Sites informativos, publishers de mídia, sites que dependem exclusivamente de tráfego orgânico e agências focadas apenas em SEO tradicional.
- Menos afetados: Negócios locais (local pack segue relevante), empresas com presença multicanal e negócios reais, não apenas sites de conteúdo1.
Nova Estratégia: Dominação de Tópicos
O foco deixa de ser apenas “ranquear no Google” e passa a ser dominar tópicos em múltiplas plataformas: Google (orgânico + ads), YouTube, LinkedIn, e-commerce e outras.
Agora, o conteúdo precisa ser único, com experiências e abordagens que a IA não consegue replicar facilmente. Qualidade supera quantidade: cada peça de conteúdo deve ter propósito claro e atender a uma etapa da jornada do cliente.
O que você pode fazer agora?
- Audite seu site com foco técnico: Core Web Vitals, sitemap, estrutura de heading, dados estruturados — tudo precisa estar impecável.
- Invista em conteúdo com profundidade: Não apenas posts de blog, mas guias completos, FAQs, comparativos e estudos de caso.
- Otimize para buscas conversacionais: Pense em como seu público faria perguntas completas e naturais no Google. Exemplo: “Qual a melhor madeira plástica para deck em áreas externas?”.
- Fortaleça a autoridade do seu domínio: Parcerias, backlinks de qualidade e reputação online serão diferenciais cruciais.
- Acompanhe de perto o desempenho orgânico: Quedas de tráfego podem indicar que seu site está sendo preterido pelo AI Mode. Fique atento!
Não sabe por onde começar?
A Begin Marketing está acompanhando de perto essa transformação e já ajuda seus clientes a se adaptarem ao novo SEO, mais técnico, estratégico e centrado no usuário.
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Fontes:
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